Adimag Logo

Notícias ADIMAG

Seu canal de notícias do agronegócio com IA.

Últimas NotíciasAgronegócioTecnologiaMercadoSustentabilidade
Adimag Logo

Notícias ADIMAG

Seu canal de notícias do agronegócio com IA.

    5 de outubro de 2025

    Agronegócio Brasileiro em Outubro de 2025: Avanços, Desafios e a Necessidade de Sustentabilidade

    O agronegócio brasileiro segue sendo destaque no cenário nacional em outubro de 2025, com avanços significativos e desafios importantes. A soja teve o fim do vazio sanitário em Goiás, marcando o início oficial do plantio para a nova safra com potencial de expansão de até 50 nas áreas agricultáveis, especialmente pela recuperação de pastagens degradadas. Goiás consolidou-se como o terceiro maior produtor brasileiro com mais de 20 milhões de toneladas colhidas na última temporada, porém sofre com gargalos na infraestrutura, principalmente na energia elétrica, essencial para irrigação e armazenagem, o que impacta diretamente no crescimento do PIB local. No mercado de commodities, a soja mantém prêmios fortes e o milho apresentou leve queda nas cotações, alinhado a tendências negativas recentes em Chicago, enquanto o café obteve recuperação nas bolsas internacionais, influenciado por condições climáticas favoráveis. A redução de abates de fêmeas no mercado bovino indica menor oferta futura de carne, tendendo a sustentar a alta dos preços da arroba. Também houve destaque para novos herbicidas que prometem mais eficácia no controle de plantas daninhas, fortalecendo a safra de soja 2025/26. No âmbito da sustentabilidade e impactos ambientais, o agro brasileiro foi novamente evidenciado como o maior emissor de carbono na América do Sul dentro da agricultura e pecuária, superando países como Argentina, e ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Canadá e México no continente americano, o que reforça a necessidade de avançar em práticas mais sustentáveis no setor. Além disso, o setor agropecuário é um dos maiores geradores de empregos no Brasil, com 28 milhões de pessoas empregadas no segundo trimestre de 2025, representando 26 do total nacional, e com crescimento na participação feminina e de trabalhadores com níveis médios e superiores de escolaridade. --- Notícia redigida: O agronegócio brasileiro inicia outubro de 2025 com perspectivas positivas e desafios estruturais. O fim do vazio sanitário em Goiás autorizou o começo do plantio da soja na nova safra, com o estado ampliando sua produção para além dos atuais 20 milhões de toneladas e potencial de expansão de 50 em áreas agricultáveis através da recuperação de pastagens degradadas. Apesar desse avanço, a deficiência no fornecimento de energia elétrica ainda limita o desempenho do setor, afetando a irrigação e a armazenagem de grãos, setores essenciais para o crescimento econômico local. No mercado, a soja mantém a robustez dos preços com prêmios elevados, enquanto o milho enfrenta leve queda nas cotações diante de fatores externos e internos. O café, por sua vez, se recupera nas bolsas internacionais, impulsionado por condições climáticas mais favoráveis. A redução do abate de fêmeas no rebanho bovino deve restringir a oferta de carne, favorecendo o aumento dos preços no curto prazo. Novas tecnologias, como herbicidas mais eficazes contra plantas daninhas, fortalecem a safra de soja, projetando maior produtividade e competitividade. Entretanto, o setor permanece sob forte pressão ambiental, sendo o maior emissor de carbono na agricultura e pecuária da América do Sul, com impacto equivalente a quase o dobro das emissões argentinas. Este dado ressalta a urgência em implementar ações que promovam a sustentabilidade e redução das emissões no campo. No âmbito social, o agro continua protagonista na geração de empregos, com crescimento no número de trabalhadores qualificados e maior inserção feminina, consolidando sua importância para a economia nacional e para o desenvolvimento regional. Esses indicadores reforçam o protagonismo do agronegócio brasileiro, que avança em produtividade e tecnologia, enquanto precisa buscar soluções para seus gargalos logísticos e ambientais, garantindo competitividade e sustentabilidade para as próximas décadas.

    5 de outubro de 2025

    Desafios Climáticos e Sustentabilidade: O Cenário do Agronegócio Brasileiro em Outubro de 2025

    Em outubro de 2025, o agronegócio brasileiro segue em destaque sob o sol forte do mês, que historicamente já é conhecido pelo calor intenso, especialmente no Centro-Oeste, Norte e parte do Sudeste. Apesar da expectativa de temperaturas altas, a previsão para esse mês é de chuvas dentro ou até um pouco abaixo da média histórica para a maior parte do país, com um incremento mais significativo apenas na segunda quinzena. A explicação para esse quadro climático está principalmente no resfriamento detectado no Oceano Pacífico Equatorial, indicando a formação de um novo episódio de La Niña, fenômeno que tende a alterar o padrão de chuvas e impactar diretamente as safras brasileiras. Nas bolsas internacionais, o café foi destaque, com alta expressiva na Bolsa de Nova York, reflexo de preocupações com o clima e com a instabilidade das principais regiões produtoras. Já o mercado de grãos apresentou comportamentos distintos: enquanto o milho acumulou perdas semanais, a soja manteve prêmios firmes, próximos dos 200 pontos, mesmo com negócios mais limitados e produtores focados no plantio da nova safra. O grão segue como principal suporte para os preços do agro nacional, com perspectiva de safra 2025/26 reforçada por novas tecnologias, como herbicidas com maior eficácia contra plantas daninhas. O protagonismo do Brasil na balança comercial do agro é indiscutível, mas o setor também é alvo de preocupação ambiental. A agropecuária nacional emite, isoladamente, mais carbono que qualquer país da América do Sul, segundo dados recentes. O debate sobre sustentabilidade ganha nova dimensão no contexto da COP30, com pressão crescente por práticas mais responsáveis e pelo combate ao desmatamento. No Nordeste, a agricultura familiar mostra dinamismo ao levar sua produção para a Anuga 2025, maior feira internacional de alimentos e bebidas, realizada em Colônia, na Alemanha. A região exporta não apenas produtos, mas também diversidade cultural e potencial para novos mercados, apoiada por parcerias regionais e federais. Do ponto de vista macro, o valor bruto da produção do agro brasileiro atingiu recorde, ultrapassando a marca de R$ 1,4 trilhão, crescimento puxado tanto pela produtividade quanto pela valorização dos produtos no mercado internacional. A pecuária, por sua vez, viu uma redução na oferta de animais, especialmente em São Paulo, o que pode pressionar os preços nos próximos meses. --- Notícia produzida Clima instável e estratégia sustentável marcam o agro brasileiro em outubro de 2025 O agronegócio brasileiro inicia outubro entre alertas e expectativas. Enquanto a maior parte do país registra temperaturas máximas acima da média – com marcas de até 40°C em áreas centrais –, o regime de chuvas mostra-se abaixo do padrão, levando produtores a ajustarem operações, sobretudo no plantio de soja e milho. A tendência é de recuperação do volume de precipitações na segunda quinzena, mas a safra pende ao olhar atento das bolsas internacionais, que reagem às oscilações climáticas e a políticas de sustentabilidade. Internamente, o setor segue robusto: o valor bruto da produção agropecuária superou R$ 1,4 trilhão em agosto, crescimento de 11,3 ante o ano anterior. O bom desempenho é respaldado pela alta nos preços internacionais da soja e pelo avanço tecnológico nas lavouras, com novos insumos agrícolas prometendo maior eficácia contra pragas e plantas daninhas. No café, a instabilidade climática global reforça os ganhos nas bolsas, mas expõe riscos de desabastecimento para os próximos meses. O debate ambiental ganha projeção. O agro brasileiro é o maior emissor de carbono entre os países da América do Sul, cenário que amplia o escrutínio internacional e pressiona por práticas produtivas mais sustentáveis. Não à toa, a agricultura familiar do Nordeste marca presença em grandes feiras mundiais, promovendo a imagem de um país que busca, ainda que com desafios, equilibrar produtividade e preservação. A pecuária, por outro lado, registra queda na oferta de animais, fator que pode sustentar a alta de preços no curto prazo. Enquanto isso, cooperativas e consórcios regionais impulsionam a inserção de novos produtos em mercados exigentes, diversificando as exportações e ampliando a representatividade do Brasil na cadeia global de alimentos. Em síntese, outubro se apresenta como um mês de monitoramento climático, ajustes de safra, valorização de commodities e pressão por sustentabilidade. O agro brasileiro segue forte na economia, mas o caminho agora é pavimentar o crescimento sem perder de vista o equilíbrio socioambiental.

    2 de outubro de 2025

    Brasil Rumo a uma Safra Recorde: Desafios Climáticos e Avanços na Sustentabilidade da Agricultura em 2025/2026

    O Brasil projeta uma nova safra recorde de grãos para o ciclo 2025/2026, com uma colheita estimada em 353,8 milhões de toneladas, superando o volume de 350,2 milhões de toneladas registrado na temporada anterior. Essa previsão indica continuidade no crescimento da produção agrícola nacional, reforçando a importância do setor para a economia do país. Além desse avanço na produção, o clima em outubro de 2025 no Brasil mostra um quadro meteorológico complexo e variável. A primeira metade do mês deve ser marcada por muito calor e potencial para ondas de calor principalmente no Sudeste e nas regiões centro-norte, com temperaturas que podem atingir ou ultrapassar os 40°C em estados como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Já a segunda quinzena deverá apresentar aumento na frequência das chuvas devido à formação de corredores de umidade, especialmente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com risco acentuado de temporais, granizo e até ciclone extratropical próximo ao litoral gaúcho. Esse padrão climático representa um desafio adicional para o manejo agrícola, exigindo atenção redobrada dos produtores. No campo financeiro e social, a agricultura familiar ganha importante respaldo com a transformação em lei do Pronaf e do Plano Safra para o ciclo 2025/2026, que prevê R$ 89 bilhões em crédito rural para esses agricultores. O programa enfatiza a promoção da inclusão social, igualdade e a transição para práticas sustentáveis, reduzindo o uso de insumos químicos e valorizando a biodiversidade. Políticas específicas também incentivam a produção orgânica e agroecológica, fortalecendo a agricultura familiar como um pilar da segurança alimentar e da sustentabilidade no meio rural brasileiro. O Valor Bruto da Produção (VBP) do agronegócio brasileiro atingiu R$ 1,406 trilhão em agosto de 2025, representando um crescimento de 11,3 em comparação com 2024. Essa valorização reforça o peso econômico do setor, impulsionado tanto pelo crescimento produtivo quanto pela valorização dos preços. No cenário regulatório e de fiscalização, ações recentes focaram no controle de importações irregulares, como a retenção e devolução de ovos in natura vindos dos EUA sem autorização zoossanitária, além da atualização de manuais técnicos para laboratórios agropecuários, fortalecendo a segurança e qualidade na cadeia produtiva. Em síntese, o agronegócio brasileiro em outubro de 2025 se destaca pela expectativa de safra recorde, qualificada por desafios climáticos e apoiada por políticas públicas robustas que incentivam a sustentabilidade e a inclusão social, fatores que garantem o protagonismo do setor no cenário econômico nacional e global.

    30 de setembro de 2025

    Brasil 2025: Projeções de Safra de Soja Recorde e Desafios do Agronegócio no Cenário Global

    A safra brasileira de soja para o período 2025/26 apresenta perspectiva de novo recorde, com estimativas que apontam para uma produção próxima de 175 a 178 milhões de toneladas, consolidando o Brasil como maior produtor e exportador mundial desse grão. Esse crescimento é sustentado principalmente por ganhos de produtividade e leve aumento da área plantada, estimada em torno de 2, totalizando cerca de 48,3 milhões de hectares. No entanto, o sucesso dessa safra ainda depende fortemente de condições climáticas favoráveis, manejo adequado das lavouras, controle dos custos dos insumos, e superação dos desafios logísticos e cambiais, que permanecem como fatores de risco. Setembro de 2025 registrou bons volumes de chuva, beneficiando o plantio e desenvolvimento de culturas de inverno, como o trigo, e contribuindo para a expectativa otimista quanto à soja. A demanda pelo grão brasileiro também segue firme, refletida no aumento de exportações e no preço estável próximo a R$140,50 por saca em agosto, valores superiores aos de 2024. A diversificação da cadeia produtiva é evidente, com exportações volumosas de soja em grão, farelo e óleo direcionadas a diferentes mercados, destacando a China, União Europeia, Índia e Bangladesh. Goiás se destaca como o segundo maior exportador brasileiro, impulsionando ainda a expansão da indústria de farelo para nutrição animal na região Centro-Oeste. Na pecuária, mesmo diante de desafios na composição da dieta animal e oscilação nos preços dos insumos, os produtores trabalham com estratégias para reduzir custos e manter a rentabilidade, aproveitando a oferta de milho, sorgo, farelo de soja e DDG (grãos secos de destilaria). O governo brasileiro reforça o apoio ao setor agropecuário, com premiações internacionais recentes e abertura de novos mercados, o que fortalece a balança comercial e apoia a competitividade do agronegócio nacional. --- A produção agrícola brasileira enfrenta um momento promissor em 2025, especialmente no setor da soja, que se aproxima de um novo recorde histórico. O crescimento alinhado de produtividade e área plantada, aliado ao clima favorável e à robustez da cadeia de exportação, confirma o protagonismo do Brasil no cenário global. Apesar dos avanços, produtores permanecem vigilantes quanto a desafios estruturais como as variações cambiais, aumentos nos custos de insumos e limitações logísticas, que podem influenciar o resultado final da safra. A integração de tecnologias e manejo eficiente são cruciais para maximizar a produtividade e minimizar riscos. Na pecuária, o foco está na otimização da alimentação animal, com aproveitamento de recursos nacionais que ajudam a reduzir custos e melhorar a margem dos produtores. Goiás reforça sua posição de destaque no setor de soja, contribuindo para a cadeia de nutrição animal em expansão no Centro-Oeste. Finalmente, as iniciativas governamentais e o reconhecimento internacional norteiam um ambiente favorável para o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro, garantindo abastecimento interno e protagonismo nas exportações rumo a mercados globais cada vez mais exigentes.

    29 de setembro de 2025

    Agro Brasileiro em Ascensão: Plantios Promissores e Desafios Legislativos no Cenário da Safra 2025/26

    No Brasil, o plantio da safra 2025/26 de soja alcançou 3,2 da área estimada, impulsionado pela melhora das chuvas nas principais regiões produtoras e pelo fim do vazio sanitário em vários estados, com destaque para o Paraná e Mato Grosso. Já o plantio da primeira safra de milho verão atingiu 32 da área prevista para o Centro-Sul, beneficiado pelas precipitações no Sul do país. No cenário político e institucional, o Congresso Nacional debate medidas que envolvem anistia e imposto de renda para produtores rurais, enquanto questões climáticas voltam a ser uma preocupação, tanto para o setor quanto para o mercado da soja, especialmente após alterações nas políticas argentinas que impactaram o câmbio e os prêmios da soja. O Supremo Tribunal Federal (STF) tem julgamento marcado para o início de outubro sobre a Ferrogrão, influenciando o movimento do mercado de grãos. Um dos destaques da agenda agroambiental é a COP30, na qual a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) enfatiza a necessidade de colocar os produtores rurais no centro das discussões e obter financiamento climático para a agropecuária brasileira, sobretudo na Amazônia. A demanda contempla a criação de linhas de crédito rural específicas para produtores amazônicos, conciliando produção de alimentos e combate ao desmatamento ilegal por meio de incentivos econômicos eficazes. Além disso, o agronegócio enfrenta desafios de mercado, como a queda na rentabilidade do arroz no Rio Grande do Sul, que tem levado associações de produtores a recomendarem a redução da área plantada. Em contrapartida, iniciativas de inovação e capacitação são lançadas, como a inauguração de um moderno centro de zootecnia na Bahia, que pretende atender milhares de alunos por ano, melhorando a formação técnica do setor. Assim, o agro brasileiro inicia o último trimestre de 2025 com perspectivas de crescimento do plantio favorecidas pelo clima, debates importantes no âmbito legislativo e ambiental, além de ajustes estratégicos para enfrentar desafios de mercado e fortalecer a sustentabilidade da produção.

    25 de setembro de 2025

    Safra 2025/26: Desafios e Perspectivas para a Soja e Milho no Brasil em um Cenário Climático e Econômico Adverso

    A safra 2025/26 de soja no Brasil começou em setembro com o fim do vazio sanitário, marcando o início do plantio especialmente em regiões como o Paraná, segundo maior produtor nacional. A área plantada está projetada para crescer modestamente, em torno de 1,4 a mais que na safra anterior, totalizando cerca de 48,13 milhões de hectares, com uma produtividade esperada de aproximadamente 57,68 sacas por hectare, resultando em uma produção estimada de 166,56 milhões de toneladas. O clima segue como fator crítico, com atenção especial ao calor intenso, às chuvas e à influência de um La Niña de baixa intensidade. Os produtores enfrentam desafios como crédito escasso, juros elevados e insegurança jurídica e econômica, o que tem causado cautela na expansão das áreas e um ajuste na adubação para otimizar investimentos nos nutrientes já aplicados em anos anteriores. No milho, a perspectiva para a safra 2025/26 indica aumento de aproximadamente 1,8 na área cultivada, alcançando 7,44 milhões de hectares, com destaque para as regiões Norte e Nordeste, onde a cultura do milho deve crescer cerca de 4,3 em área. A migração de outras culturas para o milho nessas regiões, impulsionada pela desvalorização de alternativas como o gergelim, tem estimulado esse incremento. Em termos de mercado, apesar dos preços da soja apresentarem uma pequena queda recente (de R$5 a R$8 a menos por saca em comparação à soja disponível), eles permanecem superiores aos do ano passado. Entretanto, os produtores não demonstram muito entusiasmo para avançar forte nas vendas, em função dos custos elevados, principalmente com o pacote de adubação, que subiu de 2,6 a 3,5 sacas por hectare em média. Para quem adquiriu insumos no momento adequado, houve redução nos custos de sementes e defensivos, equilibrando parcialmente o orçamento. Em resumo, o agronegócio brasileiro inicia o ciclo de soja com crescimento modesto, atenção ao clima e um cenário econômico desafiador, enquanto o milho ganha espaço, sobretudo em regiões do Nordeste, configurando um movimento de diversificação e adaptação dos produtores para manter a sustentabilidade das operações diante das incertezas do mercado global e local.

    25 de setembro de 2025

    A safra de trigo no Brasil em 2025 apresenta redução significativa na área plantada, ao mesmo tempo em que a produtividade deve aumentar, resultando em uma produção total potencialmente maior do que no ciclo anterior. A área destinada ao trigo foi revisada de cerca de 3,06 milhões de hectares para aproximadamente 2,55 milhões de hectares, representando uma queda superior a 16 em relação a 2024. Apesar da retração na área, a expectativa de aumento expressivo na produtividade pode compensar parte dessas perdas, refletindo avanços em tecnologia e manejo agrícola. O cenário do mercado brasileiro do trigo mostra um período de negociações lentas, devido à oferta restrita e condições climáticas desafiadoras que têm impactado diretamente as lavouras, especialmente no Sul do país. Além disso, há uma maior dependência das importações, influenciada pela oscilação do câmbio e pelas dificuldades enfrentadas pelos produtores para cobrir custos, pressionando o equilíbrio do mercado. Os preços mínimos do trigo para a safra 2024-2025 foram recentemente publicados, buscando oferecer maior segurança e previsibilidade aos agricultores em um ambiente marcado por incertezas climáticas e econômicas. A valorização do real frente ao dólar e a queda das cotações internacionais também têm modificado as dinâmicas de negociação entre compradores e vendedores, com compradores ganhando mais espaço à medida que os custos de importação se tornam mais competitivos. Apesar da área reduzida pelo segundo ano consecutivo, a safra brasileira de trigo em 2025 estima um crescimento na produção nacional, apoiada sobretudo no aumento da produtividade. Esse cenário mostra uma intensificação na busca por eficiência e tecnologia, compensando a menor extensão cultivada e apontando para um futuro onde o trigo tropical se consolida no país, embora desafios persistam, principalmente climáticos e financeiros. Em síntese, o agro brasileiro enfrenta um momento de ajustes no cultivo do trigo, com queda na área plantada, aumento da produtividade, pressão de custos e mercado marcado pela cautela e dependência de importações, elementos que juntos definem o panorama atual e as perspectivas para a safra de 2025.

    25 de setembro de 2025

    Nesta semana, o mercado brasileiro de soja tem registrado uma queda nos preços internos, influenciada pela desvalorização do dólar e pela redução dos prêmios pagos aos produtores. No entanto, esses fatores coincidem com uma leve alta nas cotações da soja no mercado de Chicago, caracterizando uma sessão volátil e de ajustes no cenário global e doméstico. Esse quadro reflete também o impacto da suspensão de impostos na Argentina, que mexeu nas expectativas e movimentou as exportações regionais, trazendo atenção para o papel do Brasil nas vendas de soja à China. Além disso, eventos climáticos típicos da primavera têm afetado o andamento das atividades no campo, com previsões de chuvas para vários estados do país. Os dados sobre o plantio no Sul do Brasil indicam uma área total estimada superior à da safra anterior, chegando a cerca de 5,8 milhões de hectares. Apesar da expressividade dos números, os produtores mantêm a cautela na condução dos trabalhos para garantir a produtividade. Paralelamente, avaliações recentes apontam que apesar da queda nas cotações internacionais da soja — atribuída às condições climáticas favoráveis nos Estados Unidos e aos elevados estoques na América do Sul —, o mercado doméstico se mantém firme, impulsionado pela valorização do dólar e pela tensão comercial entre os Estados Unidos e outros países. Com a perspectiva de uma safra robusta, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima as estimativas de produção brasileira, indicando que o país continua como um ator essencial no mercado global de soja, especialmente para a China, principal destino das exportações. Assim, o cenário atual da soja no Brasil é de ajustes nos preços refletindo fatores externos e internos, aliado a uma produção em expansão que fortalece o país no comércio internacional. A dinâmica do dólar, políticas comerciais na América Latina e o clima são elementos-chave que continuarão a influenciar o desempenho do setor nos próximos meses.

    25 de setembro de 2025

    Perspectivas da Safra de Trigo 2025 no Brasil: Menor Área Plantada, Maior Produtividade e Desafios do Mercado

    No Brasil, o início da safra 2025/26 de soja já começou em algumas regiões, como no Paraná, após o término do vazio sanitário no começo de setembro. Os produtores enfrentam forte atenção ao calor intenso e à escassez de chuvas, principalmente devido à estiagem crítica em estados como Mato Grosso, maior produtor nacional da oleaginosa. Esse estado tem registrado níveis de umidade do solo no menor patamar dos últimos 30 anos, com temperaturas frequentemente acima de 40 °C, o que pode adiar o plantio e afetar o desenvolvimento das lavouras. O cenário climático adverso é acompanhado por preocupação com a limitação do crédito e os custos elevados, inclusive para fertilizantes, levando a uma expectativa de redução no investimento, especialmente em adubação. No Rio Grande do Sul, onde produtores já enfrentam dificuldades há quatro safras, observa-se um atraso nas compras de insumos e dúvidas sobre o quanto a adubação será reduzida. Os dados indicam que, apesar da volatilidade nos preços, pode haver uma queda nos valores dos fertilizantes, mas a logística ainda representa desafio para a compra. No conjunto, o setor agro brasileiro encara uma temporada marcada pela cautela dos produtores em ampliar áreas devido à insegurança econômica e jurídica, preços elevados de insumos, e a incerteza do clima. A resistência dos agricultores, no entanto, segue como elemento central, buscando adaptar as estratégias para manter a produtividade e a rentabilidade diante desse contexto desafiador. Assim, para a safra 2025/26, o agro brasileiro inicia um ciclo sob forte pressão climática, mas mantendo a expectativa de produção, ainda que com áreas de plantio modestamente expandidas e investimentos mais controlados, num cenário que evidencia tanto a vulnerabilidade quanto a resiliência do setor.

    23 de setembro de 2025

    Brasil Rumo a Novos Recordes: Agronegócio Projeta Safra de Grãos de 353,8 Milhões de Toneladas para 2025/2026

    O agronegócio brasileiro está projetando uma nova safra recorde de grãos para 2025/2026, superando o recorde histórico anterior de 350,2 milhões de toneladas alcançado em 2024/25, com uma expectativa de produção de 353,8 milhões de toneladas, resultado de um aumento de 3,5 na área semeada e crescimento de 0,7 na produção. Esse cenário é resultado do avanço da produtividade e da expansão da área plantada, conforme levantamento recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No mercado exportador, o Brasil segue batendo marcas expressivas, especialmente na soja, com exportações recordes de 91,3 milhões de toneladas de grãos até setembro, além de 18,1 milhões de toneladas de farelo, gerando receita superior a US$ 2,6 bilhões só em setembro. O produtor rural, contudo, mantém um volume significativo da safra ainda não comercializado, apontando uma estratégia de retenção até que as condições de mercado sejam mais favoráveis. O plantio da safra nova avança e tem potencial para atingir um recorde de área semeada próximo a 50 milhões de hectares. A soja, principal produto cultivado no país, tem sua produção estimada em mais de 171 milhões de toneladas, e o milho também registra produtividade recorde. Além disso, o algodão e o arroz apresentam escalas crescentes na produção. Goiás destaca-se como o segundo maior exportador brasileiro de soja, com cerca de 9,7 milhões de toneladas embarcadas e aumento na indústria de processamento de farelo para nutrição animal, contribuindo para o desenvolvimento econômico regional. O mercado de fertilizantes passa por mudanças, com alta nos preços e troca desfavorável nas cotações internacionais, incentivando a busca por produtos menos concentrados, como o sulfato de amônio, redução importante para o custo de produção. No cenário internacional, a colheita da soja nos Estados Unidos apresenta qualidade inferior à média, o que pode manter a demanda pelos produtos brasileiros aquecida, reforçando a competitividade do Brasil no comércio global. Com essas dinâmicas, o agronegócio brasileiro reforça sua posição como motor fundamental da economia nacional, apresentando crescimento sustentável, aumento da produtividade e expansão nas exportações, elementos essenciais para a geração de emprego e renda em todo o país.

    • Previous
    • 1
    • More pages
    • 7
    • 8
    • 9
    • Next