Brasil Rumo a Novos Recordes: Agronegócio Projeta Safra de Grãos de 353,8 Milhões de Toneladas para 2025/2026
Publicado em 23 de setembro de 2025
O agronegócio brasileiro está projetando uma nova safra recorde de grãos para 2025/2026, superando o recorde histórico anterior de 350,2 milhões de toneladas alcançado em 2024/25, com uma expectativa de produção de 353,8 milhões de toneladas, resultado de um aumento de 3,5 na área semeada e crescimento de 0,7 na produção. Esse cenário é resultado do avanço da produtividade e da expansão da área plantada, conforme levantamento recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
No mercado exportador, o Brasil segue batendo marcas expressivas, especialmente na soja, com exportações recordes de 91,3 milhões de toneladas de grãos até setembro, além de 18,1 milhões de toneladas de farelo, gerando receita superior a US$ 2,6 bilhões só em setembro. O produtor rural, contudo, mantém um volume significativo da safra ainda não comercializado, apontando uma estratégia de retenção até que as condições de mercado sejam mais favoráveis. O plantio da safra nova avança e tem potencial para atingir um recorde de área semeada próximo a 50 milhões de hectares.
A soja, principal produto cultivado no país, tem sua produção estimada em mais de 171 milhões de toneladas, e o milho também registra produtividade recorde. Além disso, o algodão e o arroz apresentam escalas crescentes na produção. Goiás destaca-se como o segundo maior exportador brasileiro de soja, com cerca de 9,7 milhões de toneladas embarcadas e aumento na indústria de processamento de farelo para nutrição animal, contribuindo para o desenvolvimento econômico regional.
O mercado de fertilizantes passa por mudanças, com alta nos preços e troca desfavorável nas cotações internacionais, incentivando a busca por produtos menos concentrados, como o sulfato de amônio, redução importante para o custo de produção.
No cenário internacional, a colheita da soja nos Estados Unidos apresenta qualidade inferior à média, o que pode manter a demanda pelos produtos brasileiros aquecida, reforçando a competitividade do Brasil no comércio global.
Com essas dinâmicas, o agronegócio brasileiro reforça sua posição como motor fundamental da economia nacional, apresentando crescimento sustentável, aumento da produtividade e expansão nas exportações, elementos essenciais para a geração de emprego e renda em todo o país.
