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    Agronegócio Brasileiro em 2025: Resiliência e Crescimento em Meio a Desafios Climáticos e de Mercado

    Publicado em 20 de dezembro de 2025

    O agronegócio brasileiro encerra 2025 com números impressionantes, sustentando a economia apesar de desafios climáticos e volatilidades de mercado. O setor registrou um PIB da agropecuária em alta de 11,6 no acumulado do ano, impulsionado pela liderança global na produção de carne bovina, conforme dados do USDA, e por uma safra de grãos projetada em cerca de 354 milhões de toneladas para 2025/26, com soja caminhando para recorde de quase 183 milhões de toneladas segundo consultorias especializadas. A pecuária de corte e suínos também se destacam, com receitas de exportação de carne bovina previstas para crescer 37 e demanda interna firme mantendo preços estáveis. No campo da soja, o plantio da safra 2025/26 avançou para perto de 94 da área projetada até meados de dezembro, embora em ritmo mais lento que o ano anterior devido a chuvas irregulares e secas em regiões como Goiás, Rio Grande do Sul e Maranhão. Regiões como o norte gaúcho e sul do Mato Grosso do Sul mostram recuperação de margens de lucro, saindo de negativos para positivos de até 25. O mercado segue volátil, com comercialização atrasada em 28 da produção e pressões externas de estoques altos nos EUA, mas expectativas de alta nos preços para o fim do mês por conta de demanda chinesa e regionalização interna. A pecuária leiteira enfrenta custos em alta de 2,8 no ano, com novas quedas nos preços de referência em estados como Paraná e Mato Grosso, enquanto o café beneficia-se de chuvas recentes que favorecem o desenvolvimento, pressionando cotações para baixo. O milho projeta produção menor que o recorde de 2025, impactado por clima atípico e demanda crescente. Economicamente, o Valor Bruto da Produção (VBP) deve atingir R$ 1,49 trilhão, com pecuária subindo 14 e agricultura 11, mas alertas da CNA apontam para 2026 mais difícil, com endividamento rural em 11,4 de inadimplência, juros altos e incertezas no comércio exterior. O governo federal ampliou o apoio, com Plano Safra recorde de R$ 516 bilhões em crédito rural e pacote do CMN para socorrer produtores afetados por eventos climáticos. Destaques incluem 211 novos mercados abertos só em 2025 – somando 507 desde 2023 –, programas como Promaq e Solo Vivo para modernizar e recuperar 40 milhões de hectares, além de agenda internacional agressiva sob o ministro Carlos Fávaro, com presidência na Junta Interamericana de Agricultura e presença em fóruns como BRICS e COP30. No front tecnológico, fusões como Drop e Smart Sensing na Zait, avaliada em R$ 100 milhões, sinalizam avanço na agricultura de precisão. Com base nesses movimentos, o agro brasileiro não só resiste a um ano de adversidades climáticas e fiscais, mas pavimenta um 2026 de expansão cautelosa: safra de soja impulsionando exportações para novos horizontes globais, enquanto pecuária e inovações tecnológicas blindam o setor contra volatilidades. O Brasil consolida-se como potência agro, com R$ 1,5 trilhão em VBP e liderança em carnes, mas o foco agora é mitigar dívidas e clima para sustentar o crescimento.

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